21 de set. de 2009

palpites.

Estava farta de tudo aquilo, peguei meu violão e sai daquele lugar! Minha cabeça parecia estar girando com toda aquela correria.Foi então que me deitei sobre aquela grama, debaixo de uma árvore, às nuvens estavam por cima do sol, o que deixava o ambiente muito agradável. Fechei meus olhos para refletir, imaginei tantas coisas que se eu estivesse com uma caneta nas mãos jamais conseguiria anotar tudo. Bom, passaram-se uns minutos, aquele som da natureza estava me envolvendo num clima de muita tranqüilidade, sentei, e meus cabelos estavam cheios de folhas grudadas, mas não me importei com isso, a brisa se encarregava de fazê-lo. Avistei meus amigos vindo em minha direção, (dizem que sou muito agradável, sei escutar e dou bons conselhos, quase uma filosofa!) foram se sentando ao meu redor e comecei a tocar algumas músicas de minha preferência, descontraindo o ambiente. Avisto ao longe algo que realmente me faz parar, mas parar por completo.“Como pode aquele sorriso brilhar tanto?” Indaguei-me com um suspiro.Ele tinha olhos diferentes, puxados e envergonhados, um olhar que completaria qualquer frase sem ao menos dizê-la, não sei explicar, mas me deixou muito curiosa. Seus cabelos negros davam vida a sua face. Aquela barba mal feita, aquele jeito extrovertido, uma maneira de se vestir propriamente única, um garoto de presença (...).Ele estava meio longe, mas enxerguei muito bem por de trás dos meus óculos escuros; tirei-os para ver melhor aquela peça rara, formando uma situação muito engraçada eu diria. Beirava seus 22 anos; Não, ele não era um príncipe encantado, mas se fez belo aos meus olhos, pelo menos naquele momento, em que pude apreciá-lo e ver seus detalhes, até da maneira que ele se expressava ao se mexer. Como poderia eu saber de tudo isso? Puro palpite, afinal, são das inspirações que surgem fundamentos para uma boa criação!

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