“...It seems to me that maybe, It pretty much always means no, So don't tell me you might just let it go.And often times we're lazy, It seems to stand in my way, Cause no one no not no one, Likes to be let down…”
Acordei ao som de Jack Johnson e com a luz do sol batendo na janela do meu quarto. ‘que preguiça’!
Fui em direção a cozinha para beber um copo de água.
“que barulho estranho foi esse?” por um momento pensei ter ouvido um bater de assas. Tudo bem que eu estava com fome, mas minha barriga nunca faria um ruído desses.
Incessantemente o barulho continua, tomei coragem e fui investigar.
“nada aqui, nada ali.”
Quando de repente olho para a prateleira de cima e... “Ploft”
“Essa não, justamente no meu melhor pijama?”
Era um pequeno e indefeso passarinho, se não me engano um sabiá toda bonitinha. Mal sabia eu o tempo que esse intruso estava ali, talvez com fome ou até mesmo tivesse errado o caminho e entrou pela porta de vidro. Curioso.
Olhei para os lados sem muitos movimentos bruscos para não assustá-lo ainda mais, vi o pacote de pão e não pestanejei ao colocar minha mão e pegar um pedaçinho.
“Só não conte para minha mãe que peguei o pão integral dela, tudo bem?”
Coloquei delicadamente numa bandeja e abri a janela. Sai dali, fiquei apenas espiando pelo canto da porta e admirando aquela criação tão perfeita. ‘Obrigada meu Deus’ disse com suspiro. Logo o sabiá bicou uns pedaços do pão e se mandou janela afora, rumo ao horizonte de sua liberdade.
E naquele instante vendo a leveza dele sobre as ondas do vento pensei...
“E nós, seres ditos racionais parecemos tão livres, mas estamos tão presos.”
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