30 de nov. de 2009

identidade dependente.

Vivendo em meio a uma sociedade onde incomoda optar pelo diferencial, devemos repensar nossa identidade. E esse conceito esta ligado a um nome, fisionomia e proporção; ser alguém. Existem diversos modos de interpretar uma identidade, mas apenas uma semelhança: somos homens e mulheres, que falamos e somos seres humanos. Tudo isso tomasse como base, um repertorio; uma historia familiar e social. Percebemos desde a mudança da Idade Média para o Renascimento, onde os conceitos que eram levados em consideração e tinham grande valor, hoje podemos dizer que não importam mais ou uma determinada maneira de entender as coisas naquela época não é mais a mesma. Hoje, valoriza-se um ser humano e o que esperamos dele. Umberto Eco fala que, "Para pular é preciso dar um salto para a frente, mas para fazer isso é preciso tomar distância, e portanto dar uns passos para trás. Se não vai para trás não vai para a frente" , e Lacan faz sua interpretação no “o estádio do espelho” um drama, onde o desenvolvimento da identidade tem uma fase decisiva; não é algo que nasce com o individio, e sim é formado por ele. Em frente ao espelho formasse o ‘outro’ e também a linguagem, formando uma identidade e um reconhecimento. Por exemplo: Criança se tranformando em um adulto. No drama “O beijo no asfalto” de Nelson Rodrigues, em determinado momento os personagens retiram as máscaras e inesperadamente se apresentam como realmente são. Depois de um ato de caridade ( o beijo) feito pelo personagem principal Arandir, ao saciar o desejo de um homem prestes a morrer no asfalto, ele acaba sendo vitima de uma sociedade dominada pela degradação moral e ética, mesmo não existindo nenhuma malicia na sua atitude. Sem o ‘outro’ e o desejo do outro, não há como construir uma identidade, Lacan chama isso de “Identidade alienada”, pelo ‘eu’ ser dependente e nunca estar sozinho. Esse desejo é percebido atraves da linguagem, fazendo com que a criança crie sua vida, gostos, escolhas e carater, indepentende dos pais.

22 de nov. de 2009

limites.

Qual é o seu?
Atenção!
Pare, olhe, escute.
So ultrapasse se for permitido.
Um ponto ( . ) Independente da maneira de se pensar e agir, Mesmo que esse extremo pareça estar longe Ele esta relativamente, ao mesmo tempo, muito mais perto do que se imagina. E quando é estabelecido, de uma maneira onde não se deve ousar ultrapassar essa demarcação, se espera certo afastamento da tão suposta ‘linha’.
Para evitar todos os tipos de causas e efeitos. Traumas. Medos. Inseguranças. Apenas Respeite! Logo... espere, abra mão e cuide. A demarcação é muito perigosa quando tratada por impulso, porque a repulsa logo se segue. E quando usamos a consciência para agir e falar por nós, não há nada que justifique esse alcance do limite. Não há nada que justifique um levantar do tom de voz, passando o limite Não há nada que justifique uma birra, um desespero e um humor, passando o limite Só podemos esperar que o respeito em todas as ocasiões seja usado, sabiamente, adequadamente. Ele esta dentro daquele pacote chamado ‘caráter’, e ninguém, nem mesmo você, pode ser tão egoísta e se dar ao direito de ferir alguém.
(risco de perda) Mesmo que seja difícil, mesmo que seja tortura, mesmo que seja loucura, até chegar na insanidade, a maior prova de que se há autocontrole, racional e emocional, é provando seus próprios limites, é abrir mão da raiva, é abrir mão da magoa, é abrir de uma necessidade para não ver quem nós queremos bem, chorar.
"Não precisamos concordar, apenas tentar entender!"

9 de nov. de 2009

superação.

“Torna-te aquilo que és”( Nietzsche) Prove, Mantelha-se na direção Sem perder a visão Mesmo que por um momento Sua concentração desconcentre Que seu coração acelere Que a adrenalina te dome Que a vontade te consuma Controle as emoções Assuma, Teste os limites Supere suas razões Levante após a queda Puxe o fôlego Endireite a postura Faça na cara dura Pegue no ar Ato logo efeito Haja rápido, viva simples, seja centrado Pule cada obstáculo Ultrapasse, Do primeiro ao próximo passo Corra atrás das metas Ande na contramão se preciso for E faça valer Valer cada segundo Cada segundo de esforço Esforço o qual te coloca de pé De pé para enfrentar seu maior rival Você! Prove que é possível (!) assuma o volante

4 de nov. de 2009

butterflies.

Contamos o tempo nos preocupamos Nos desgastamos Nos invocamos pelo que seria certo Mesmo sendo inevitável, inesperado sentir algo por alguém. Querer se precaver mesmo com medo trauma do sufocamento Por que se acontecer, sai totalmente do controle tentar resolver. A parte racional pode falar alto, porém A parte emocional se remexe e entorpece quando me deparo aprendendo a gostar Do tipo de pessoa errada, Da maneira mais absurda, Do momento mais engraçado, Do jeito mais complicado, Relembrando velhas canções, Fora de compreensão. Loucura insana! Provar ser possível, ensinar que não se deve ser vulnerável Procurar ser objetivo, exato, direto, lógico, sincero, justo Sair de cima do muro. Malditas borboletas. Vira e mexe se sacodem. Voam aqui dentro. Pensar, pensar, pensar... Tempo, pausa, afastamento... É, elas não foram embora. Fazem o frio na espinha acompanhar seu beijo molhado. Esfria todo meu corpo quente. Preciso sair correndo, Mas elas voam atrás de mim, e não deixam a consciência. Portanto, acho que sei o que quero. Se certo não sei, se errado tenho absoluta certeza Se fosse fácil não teria graça. Eu quero ir na onda, que mais longe me levar. Estarei arriscando... O que te merece vem até você, no mínimo você aprende,no máximo você acerta! "My stomach's filled with the butterflies"