25 de fev. de 2010

paz interior.

“Às vezes ouço passar o vento... só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.” (Fernando Pessoa) Pela manhã levantei num pulo! Minha barriga estava se remexendo. Descobri que o remelexo tinha um nome: FELICIDADE. Não sei o porquê e não sei a razão. Fui tomada pela leveza. Pu-re-za (...) Cuidei do meu jardim para atrair a borboleta Quintana Sorri toda hora. Sorri para todo mundo. Falei mais do que o normal. De saída me restou escrever. Não sei como e nem o que. Mas o que passei hoje me fez pensar que não preciso de motivo para um contentamento ou momentos de satisfação. Meu júbilo é intenso sem qualquer questionamento.
Nem eu mesmo compreendo! De bem comigo, reencontrando Deus. Voltando a essência: na medida certa, na proporção exata.
(Eu te buscarei de volta sempre...)

20 de fev. de 2010

silêncio de admiração.

Não sei por onde começar quando se trata de você, Minha cabeça vira do avesso com tudo que fizemos juntos. Talvez um dia eu entenda o porquê de tudo isso E quem sabe eu possa rir desses acontecimentos peculiares. Cada estrada e cada chão foram traçados com objetivos E os alvos foram alcançados. Agradeço por ter conseguido a coragem necessária para abaixar a cabeça em momentos que realmente o perigo vinha de cima. Estou em êxtase. sem palavras. Sem ação. Apenas quero. Quero além de você. Quero estar. Meu estar perto. Perto bem mais perto. Que seja em silêncio. Um silêncio recíproco. De admiração. Admirando a sintonia.

12 de fev. de 2010

remando.

"Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou (...).

Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes.Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia (...).

Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem queme prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!

Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar".

(Caio Fernando Abreu)