4 de out. de 2010

( vazia )

É estranho quando algo nos leva para longe. Um longe bem distante. Dolorido. DaquEle a quem nos apegamos. Nos envolvemos. Já senti tudo; Já O ouvi; já falei de, Já respirei por, vivi por; Até me entreguei para. Porém, deixei-me levar para... ...para longe. Não é uma distancia física. É espiritual. Misturada com a frieza. Continuo Te sentindo dia, tarde e noite em meu coração. Em cada momento com seus segundos e minutos. Eu sonho Contigo. * Por que o homem é tão fraco? Pensei por um instante que tinha o controle do orgulho em mãos; enganei-me. O coração do homem é enganoso... Não sei o que Te dizer; fico envergonhada. As palavras saem tortas, já sou terrivel com explicações e justificativas... Se bem que, neste momento, meu coração se enche de dúvidas e questionamentos sobre eu mesmo. Não sei mais falar de Ti, por que sua grandeza faz minha boca calar-se. E meu silêncio Te traduz. Em minha graganta eu sinto um nó. Neste caso, é o peso dos meus erros. Erros tais como pecados. Que jamais seriam feitos se não houvesse a distância que eu escolhi fazer entre nós. * Hoje choro pelo tempo (...) Seus olhos fazem meu corpo ficar cada vez menor. Sintom-e em guerra...(comigo) Transtornada de decepções. * Sou um soldado sozinho, que parou no meio daquele caminho, sem A água e sem O alimento da alma. Que achou serem pesadas demais suas armaduras para carregar. E sem pensar entregou-as ao Rei. * Sinto-me vazia.