21 de out. de 2009

Regra da exceção.

O inteiro é mais interessante, A preferência sempre é do completo Se não for suficiente, será sempre insaciável. Beberá toda suas águas, e morderas tua própria língua. O som só sai perfeito se o instrumentista souber o que fazer, Mas ela se basta com os pés, quando estão soltos, dançam e fazem ruídos perfeitos, embalados num ritmo único, alucinando os olhares deslumbrados. Internamente soam risadas de certezas, pelas incertezas alheias serem lógicas demais. Vou na valsa quando quero e acelero o passo do samba quando convém. E nesse vai e vem formasse uma procura, mas esse alguém entendedor de mim parece estar tão longe. Ninguém segura, muito menos alguém prende. Satisfação? Só se por merecimento, caso contrário, nada feito. Sua arte bem feita é praticada, muito pouco falada. Mas se olhares além da fachada percebera o alcance da obra esporadicamente. Se traçar objetivo, arriscará suas melhores armas para concluí-lo. Talvez por orgulho ou um simples provocar de ego. Precisando, acham-se esconderijos até mesmo atrás de sua intriga. Malandragem com pitada de malicia. Tempero certo do seu sorriso. Deixando transparecer da alma sua intimidade para os bons entendedores. Aqueles que a fascinam, mas tampouco dominam. Pelos seus ideais traçados e abrangências enlouquecedoras. Objetividade em suas escolhas é o primeiro passo, o segundo é esperar o resultado. Se vantajoso talvez estejas envolvido; se desvantagem, estarás descartado. Como um animal selvagem a procura da caça. Com sede de vida. Pode parecer complexo; não para aqueles que observam suas fartas entrelinhas.

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