9 de out. de 2009

alienação.

Para ser visto como sábio, é importante o reconhecimento da auto-ignorância; como diria Sócrates, - “Sei que nada sei”, sabendo que todos aqueles que o condenaram seriam condenados mais tarde. Quando andamos na contramão da sociedade sofremos as mesmas denuncias que pesaram contra Sócrates no dia do seu julgamento. Assim como no texto cheio de metáforas, A alegoria da caverna, onde retrata a figura do filósofo capaz de fugir das amarras que prendem o homem comum, às suas falsas crenças, indo à busca da verdade para conseguir um mundo mais amplo. Desempenhamos o papel de espectadores, somos passiveis. Platão já havia dito - “Os prisioneiros não sofrem mais com seus grilhões- chegam até a regozijar-se com eles.” Hoje, é difícil encontrar um ser socrático, a ponto de não abrir mão de seus princípios e ideais que pensa ser justo, ainda mais correndo um grande risco de suas ações o levarem a morte. É mais cômodo calar-se e se fazer ensurdecer, encarando as realidades impostas. Sócrates destaca duas hipóteses sobre a morte ser um sonho eterno e uma passagem para o outro mundo, sendo feliz com ambas. Segundo o freudiano Lacan –“Realidade é para aqueles que não podem suportar o sonho!”

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